Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 31
Filtrar
1.
BrJP ; 7: e20240007, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533972

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pain is the most frequently reported symptom in the immediate puerperium. The aim of this study was to quantify pain levels and sociodemographic, obstetric, and care characteristics associated with severe pain and inadequate analgesia according to the mode of delivery. METHODS: Observational, descriptive, cross-sectional study conducted between October and December 2020, with a sample of 229 postpartum women considered eligible (baby born alive, weighing > 500 g and/or gestational age > 22 weeks) to answer the study questionnaire. RESULTS: The mean reported pain was 5.34 by Visual Analogue Scale (VAS) and there was a difference (p<0.001) between modes of delivery. Cesarean section was associated with severe pain (p=0.006) and pain above eight on the VAS (p=0.02). Vaginal delivery was associated with the perception of inadequate analgesia (p=0.04). Severe pain reported was associated with the admission of the baby to the ICU (p=0.01) and cases of postpartum hemorrhage (p=0.002). Among women who gave birth vaginally, there was an association between severe pain and instrumental delivery (p=0.05). Reported severe pain was associated with difficulties in self-care (p<0.001) and care of the newborn (p= 0.02), sensation of weakness (p<0.001), and fainting (p=0.002). The perception of inadequate analgesia was associated with vaginal birth (p=0.04) end non-white skin color (p=0,03). CONCLUSION: The average reported pain was moderate. Intense pain and the perception of inadequate analgesia were associated with instrumental delivery, newborns being referred to the NICU, postpartum hemorrhage, and non-white skin color.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor é o sintoma mais frequentemente relatado no puerpério imediato. O objetivo deste estudo foi quantificar os níveis de dor e as características sociodemográficas, obstétricas e da assistência associadas à dor intensa e à percepção de analgesia inadequada segundo a via de nascimento. MÉTODOS: Estudo observacional, descritivo, transversal, conduzido entre outubro e dezembro de 2020, com uma amostra de 229 puérperas consideradas elegíveis (nativivos com peso > 500g e/ou idade gestacional > 22 semanas) para responder ao questionário do estudo. RESULTADOS: A média de dor relatada foi 5,3 pela Escala Analógica Visual (EAV) e houve diferença (p<0,001) entre as vias de nascimento. A cesariana apresentou associação com dor intensa referida (p=0,006) e dor acima de oito pela EAV (p=0,02). O parto vaginal obteve associação com percepção de analgesia inadequada (p=0,04). Entre as mulheres que referiram dor intensa, houve associação com recém-nascido encaminhado à unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) (p=0,01) e nos casos de hemorragia pós-parto (p=0,002). Entre as mulheres que tiveram parto vaginal, também houve associação entre dor intensa e o parto instrumental (p=0,05). Dor intensa referida teve associação com dificuldades para o autocuidado (p<0,001) e do recém-nascido (p=0,02), sensação de fraqueza (p<0,001) e de desmaio (p= 0,002). A percepção de analgesia inadequada esteve associada a parto vaginal (p=0,04) e cor da pele não branca (p=0,03). CONCLUSÃO: A média de dor relatada foi moderada. Dor intensa e percepção de analgesia inadequada estiveram associadas com parto instrumental, recém-nascido encaminhado à UTIN, hemorragia pós-parto e cor de pele não branca.

3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 923-932, Oct.-Dec. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1422681

RESUMO

Abstract Objectives: measuring the prevalence of interventions and/or complications based on the Maternity Safety Thermometer (MST) criteria and verifying associations with sociodemographic, clinical, and obstetric factors. Methods: prospective observational study conducted with postpartum women admitted to the maternity ward of a tertiary hospital, from October 10th to December 30th, 2020. Data were collected from medical records and self-administered questionnaires from 260 patients. Results: harm-free care was detected in 17.7% of participants, 66.9% had low-temperature damage (one or less intervention/complication) and 33.1% of patients had elevated temperature damage (two or more intervention/complication). The most frequent intervention was the "scar", given that 38.5% had abdominal scarring (cesarean section) and 26.5% had perineal scarring (2nd-degree tear or greater - spontaneous or by episiotomy). The second most frequent MST item was related to the perception of safety (30%), followed by complications to the newborn (12.3%), infection (11.2%), and hemorrhage (9.2%). Factors related to high temperature were: being of social class A or B, having a previous cesarean section, and being hospitalized during pregnancy. Conclusions: one-third of the participating women had two or more complications/interventions (high temperature by the MST), factors that are related to this temperature were: being of social class A or B, having a previous cesarean section, and being hospitalized during pregnancy.


Resumo Objetivos: mensurar a prevalência de intervenções e/ou complicações a partir dos critérios estabelecidos pelo Termômetro de Segurança da Maternidade (TSM) e avaliar associações com fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos. Métodos: estudo observacional prospectivo realizado com puérperas internadas na maternidade de hospital terciário, de 10 de outubro a 30 de dezembro de 2020. Foram coletados dados do prontuário e de questionários autoaplicáveis de 260 pacientes. Resultados: um cuidado livre de intervenções/complicações foi detectado em 17,7% das participantes, 66,9% apresentaram baixa temperatura (até uma intervenção/complicação) e 33,1% tiveram alta temperatura de intervenções/complicações (2 ou mais). A intervenção mais frequente foi a denominada "cicatriz", sendo que 38,5% tiveram cicatriz abdominal (cesariana) e 26,5% tiveram "cicatriz" perineal (laceração de 2º grau ou mais - espontânea ou por episiotomia). O segundo dano mais frequente foi o relacionado à percepção de segurança (30%), seguido de complicações do recémnascido (12,3%), infecção (11,2%), e hemorragia (9,2%). Houve associação de ter alta temperatura com ser de classe social A ou B, ter cesárea anterior e ser internada na gestação. Conclusões: das mulheres participantes, um terço teve duas ou mais complicações/intervenções (alta temperatura no TSM), estiveram relacionados a essa temperatura: ser de classe social A ou B, ter cesárea anterior e ser internada ao longo da gestação.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Segurança do Paciente , COVID-19 , Maternidades , Complicações do Trabalho de Parto/epidemiologia , Tocologia , Atenção Terciária à Saúde , Brasil , Fatores Sociodemográficos
4.
5.
J. health sci. (Londrina) ; 24(2): 144-147, 20220704.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1412641

RESUMO

The health professionals who serve the pregnant and postpartum women population should ideally provide information about the risk of infection with Sars-Cov-2 (COVID-19), the efficacy and safety of the vaccines, and above all, reinforce the importance of complete immunization. The objective of this study was to evaluate the practices adopted by gynecologists and obstetricians in the state of Santa Catarina regarding prophylaxis of COVID-19 disease in pregnant and postpartum women. This was a cross-sectional, observational, descriptive study with a quantitative approach. The data were obtained by applying a questionnaire using the Knowledge, Attitude, and Practices methodology that was structured for online application via Google Forms, a tool made available by Google. Most respondents (69.1%) attributed the pandemic COVID-19 for the significant rise in maternal mortality. As for prophylactic prescribing 5.9% prescribed hydroxychloroquine, 9.1% azithromycin, 8.8% ivermectin, 11.7% multivitamin, 8.8% vitamin C and 66.2% vitamin D. In the period analyzed, 387 cases of severe acute respiratory syndrome were reported in pregnant or postpartum women, of which 5.2% died, 29.2% were intubated, and 24.3% were admitted to intensive care. Although most obstetricians (89.7%) recommended vaccination for their patients, 5.9% did not recommend it for any pregnant/post-partum women, and 4.4% did not answer the question or said they did not know. The hypothesis is considered that low adherence (68 out of 665 invited) of professionals to such a current issue may demonstrate some problem/issue regarding the prevention of COVID-19 in pregnant and postpartum women. (AU)


Idealmente, compete aos profissionais de saúde que atendem a população de gestantes e puérperas oferecerem esclarecimento sobre o risco da infecção por Sars-Cov-2 (COVID-19), eficácia e segurança das vacinas e, sobretudo, reforçar a importância da imunização completa. O objetivo deste estudo foi avaliar as práticas adotadas por médicos ginecologistas e obstetras do estado de Santa Catarina no que se refere à profilaxia da doença por COVID-19 em gestantes e puérperas. Este foi um estudo transversal, observacional, descritivo de abordagem quantitativa. Conduzido entre o período de outubro a dezembro de 2021. Os dados foram obtidos por meio da aplicação do questionário empregando a metodologia Conhecimento, Atitude e Práticas (CAP) que foi estruturado para aplicação online via Google Forms, uma ferramenta disponibilizada pela Google. A maioria dos respondentes (69,1%) atribuiu a pandemia da COVID-19 para a elevação significativa da mortalidade materna. Quanto à prescrição profilática 5,9% prescreveram hidroxicloroquina, 9,1% azitromicina, 8,8% ivermectina, 11,7% polivitamínico, 8,8% vitamina C e 66,2% vitamina D. No período analisado, foram notificados 387 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em mulheres gestantes ou puérperas, dessas, 5,2% morreram, 29,2% foram intubadas e 24,3% foram internadas em terapia intensiva. Apesar de a maioria dos obstetras (89,7%) recomendarem a vacinação para suas pacientes, 5,9% não a recomendaram para nenhuma gestante/puérpera e 4,4% não responderam a pergunta ou referiram não saber. Aventa-se a hipótese que baixa adesão (68 de 665 convidados) dos profissionais a uma questão tão atual pode demonstrar algum problema/questão quanto à prevenção da COVID-19 em gestantes e puérperas. (AU)

6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(4): 398-408, Apr. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1387891

RESUMO

Abstract Objective The present study aimed to evaluate the antenatal care adequacy for women who gave birth at the University Hospital of Santa Catarina in Florianopolis (Brazil) during the COVID-19 pandemic, and to evaluate the association of adequacy with sociodemographic, clinical, and access characteristics. Methods Data were collected between October and December 2020, including 254 patients who delivered in the University Hospital from Federal University of Santa Catarina and answered our questionnaires. Additional data were obtained from patients' antenatal booklets. Antenatal care was classified as adequate, intermediate, or inadequate according to the number of appointments, gestational age at the beginning of follow-up, and tests results. We carried out a descriptive statistical analysis and a bivariate/with odds ratio analysis onmaternal sociodemographic, clinical and health access variables that were compared with antenatal adequacy. Results Antenatal care was considered adequate in 35.8% of cases, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4%. The followingmaternal variables were associated with inadequate prenatal care (intermediate or inadequate prenatal care): having black or brown skin colour, having two or more children, being of foreign nationality, not being fluent in Portuguese, and using illicit drugs during pregnancy; the clinical variables were more than 6 weeks between appointments, and not attending high-risk antenatal care; as for access, the variables were difficulties in attending or scheduling appointments, and attending virtual appointments only. Conclusion In a sample of pregnant women from a teaching hospital in Florianópolis during the COVID-19 pandemic, antenatal care was considered adequate in 35.8%, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4% of cases.


Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a adequabilidade do pré-natal de puérperas atendidas no hospital universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, durante a pandemia de COVID-19 e avaliar a associação de características sociodemográficas, clínicas e de acesso com essa adequabilidade. Métodos Este estudo foi realizado de outubro a dezembro de 2020, com 254 puérperas que tiveram seus partos no hospital universitário. Os dados foram obtidos a partir de questionários respondidos pelas pacientes e dos seus cartões de pré-natal e prontuários para obter demais dados clínicos. O pré-natal foi classificado como adequado, intermediário ou inadequado segundo o número de consultas, idade gestacional ao início do pré-natal, e realização de exames. Inicialmente, se realizou uma análise estatística descritiva e, após, bivariada/com razão de chance quanto às variáveis maternas sociodemográficas, clínicas, e de acesso a saúde comparados com adequabilidade do pré-natal. Resultados O pré-natal foi considerado adequado em 35,8%, intermediário em 46,8% e inadequado em 17,4% dos casos. Estiveram associados a uma assistência pré-natal não-adequada (pré-natal intermediário ou inadequado) as seguintes variáveis maternas: cor de pele preta, parda, ou indígena, ter dois ou mais filhos, ser de nacionalidade estrangeira, não possuir fluência em português, uso de drogas ilícitas durante a gestação; as variáveis clinicas foram: lacuna de mais de 6 semanas entre consultas e não ser atendida em pré-natal de alto risco; quanto a acesso, as variáveis foram: dificuldade de ir e de agendar as consultas e ter tido consultas virtuais. Conclusão Em uma amostra de gestantes de um hospital universitário de Florianópolis durante a pandemia do Covid-19, a assistência pré-natal foi considerada adequada em 35,8%, intermediária em 46,8%, e inadequada em 17,4% dos casos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Atenção Primária à Saúde , COVID-19 , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
7.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0381345, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374041

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar a adesão de gestantes e acompanhantes à realização da massagem perineal digital durante a gestação e seu efeito na prevenção do trauma perineal no parto e na redução de morbidade associada nos 45 e 90 dias pós-parto. Métodos Estudo piloto de ensaio clínico randomizado com 153 gestantes de risco habitual, 78 mulheres no grupo de intervenção realizaram a massagem perineal digital e 75 mulheres do grupo controle receberam os cuidados habituais. Para a análise do desfecho principal (trauma perineal) e dos desfechos secundários, permaneceram em cada grupo 44 mulheres que tiveram parto vaginal. A intervenção foi realizada pela gestante ou acompanhante de sua escolha, diariamente, a partir de 34 semanas de gestação, por 5 a 10 minutos. Resultados A massagem perineal foi fator de proteção para edema nos primeiros 10 dias pós-parto (RR 0,64 IC95%0,41-0,99) e perda involuntária de gases nos 45 dias pós-parto (RR0,57 IC95%0,38-0,86). O ajuste residual ≥ 2 observado na análise das condições do períneo pós-parto mostrou uma tendência das mulheres do grupo intervenção terem períneo íntegro. As mulheres e os acompanhantes que realizaram a massagem perineal aceitaram bem a prática, recomendariam e fariam novamente em futura gestação. Conclusão A massagem perineal digital realizada diariamente, a partir de 34 semanas de gestação, foi uma prática bem aceita pelas mulheres e acompanhantes deste estudo. Apesar de não proteger a mulher de trauma perineal, esta prática reduziu o risco de edema 10 dias pós-parto e incontinência de gases 45 dias pós-parto. Registro Brasileiro de ensaio clínico: RBR-4MSYDX


Resumen Objetivo Evaluar la participación de mujeres embarazadas y acompañantes en la realización del masaje digital perineal durante el embarazo y su efecto en la prevención del trauma perineal durante el parto y en la reducción de la morbilidad asociada con los 45 y 90 días post parto. Métodos Estudio piloto de ensayo clínico aleatorizado con 153 mujeres embarazadas con riesgo normal, 78 mujeres en el grupo de intervención realizaron el masaje digital perineal y 75 mujeres del grupo control recibieron los cuidados habituales. Para el análisis del desenlace principal (trauma perineal) y de los desenlaces secundarios, permanecieron en cada grupo 44 mujeres que tuvieron parto vaginal. La intervención la realizó la mujer embarazada o el acompañante por ella elegido, diariamente, a partir de las 34 semanas de embarazo, por 5 a 10 minutos. Resultados El masaje perineal fue factor de protección para el edema en los primeros 10 días postparto (RR 0,64 IC95%0,41-0,99) y la pérdida involuntaria de gases en los 45 días post parto (RR0,57 IC95%0,38-0,86). El ajuste residual ≥ 2 observado en el análisis de las condiciones del perineo postparto mostró una tendencia en las mujeres del grupo intervención a que tengan el perineo íntegro. Las mujeres y los acompañantes que realizaron el masaje perineal recibieron bien la práctica, la recomendarían y la harían nuevamente en un futuro embarazo. Conclusión El masaje digital perineal realizado diariamente, a partir de las 34 semanas de embarazo, fue una práctica bien recibida por las mujeres y acompañantes de este estudio. Pese a que no protege a la mujer de un trauma perineal, esta práctica redujo el riesgo de edema a los 10 días post parto y la incontinencia de gases 45 días post parto.


Abstract Objective To evaluate the adherence of pregnant women and companions to the performance of digital perineal massage during pregnancy and its effect on the prevention of perineal trauma during childbirth and on the reduction of associated morbidity at 45 and 90 days postpartum. Methods A pilot study of a randomized clinical trial with 153 normal risk pregnant women; 78 women in the intervention group underwent digital perineal massage and 75 women in the control group received usual care. For the analysis of the main outcome (perineal trauma) and secondary outcomes, 44 women who had vaginal delivery remained in each group. The intervention was performed daily by the pregnant woman or the companion of her choice from 34 weeks of gestation during 5-10 minutes. Results Perineal massage was a protective factor for edema in the first 10 days postpartum (RR 0.64 95%CI 0.41-0.99) and involuntary gas loss at 45 days postpartum (RR0.57 95%CI 0.38-0.86). The residual adjustment ≥ 2 observed in the analysis of perineal conditions postpartum showed a trend of women in the intervention group having an intact perineum. The women and companions who performed perineal massage accepted the practice well, recommended it and would do it again in a future pregnancy. Conclusion The digital perineal massage performed daily from 34 weeks of gestation was a practice well accepted by women of this study and their companions. Although not protecting women from perineal trauma, this practice reduced the risk of edema at 10 days postpartum and gas incontinence at 45 days postpartum. Brazilian Clinical Trial Registry: RBR-4MSYDX


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Períneo/lesões , Cuidado Pré-Natal/métodos , Diafragma da Pelve/lesões , Lacerações/prevenção & controle , Educação Pré-Natal , Massagem/métodos , Qualidade de Vida , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Projetos Piloto
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00076320, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1339540

RESUMO

Em diversos países, a atenção primária às gestantes é conduzida por enfermeiras obstetras e/ou obstetrizes. No Sistema Suplementar de Saúde no Brasil, a cobertura da assistência pré-natal é obrigatória e realizada por médicos obstetras. O objetivo deste estudo é conduzir análise de custo-efetividade, comparando desfechos clínicos e custos associados à incorporação do pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes no âmbito do Sistema de Saúde Suplementar, sob a perspectiva da operadora de planos de saúde como fonte pagadora. Foi construída uma árvore de decisão, baseada nos dados de metanálise da Colaboração Cochrane que mostrou redução do risco de parto prematuro no grupo de gestantes de risco habitual acompanhado por enfermeiras obstetras e obstetrizes. Foram considerados apenas os custos médicos diretos cobertos pelas operadoras de planos de saúde para a realização de consultas e exames essenciais, conforme protocolo do Ministério da Saúde vigente. Assumiu-se custo unitário de consulta com cada profissional como iguais e aplicou-se um aumento do custo global com exames pré-natais associado ao acompanhamento médico, conforme dado obtido na literatura. Estimou-se a razão de custo-efetividade incremental de -R$ 10.038,43 (economia de R$ 10.038,43) por parto prematuro evitado. Esse resultado mostrou-se consistente nas análises de sensibilidade, com economias associadas à substituição variando de -R$ 2.544,60 até -R$ 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusão, observou-se que o cuidado pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes é superior ao prestado por médicos obstetras para o desfecho prevenção de parto prematuro, resultando ainda em economia de recursos.


In several countries, primary care for pregnant women is performed by obstetric nurses and/or midwives. In Brazil's Supplementary Health System (private health insurance and out-of-pocket care), coverage of prenatal care is mandatory and is performed by medical obstetricians. The objective of this study is to conduct a cost-effectiveness analysis, comparing clinical outcomes and costs associated with the incorporation of prenatal care by obstetric nurses and midwives in the Supplementary Health System, from the perspective of the operator of health plans as the payment source. A decision tree was built, based on data from a Cochrane Collaboration meta-analysis that showed a reduction in the risk of premature birth in the group of normal-risk pregnant women accompanied by obstetric nurses and midwives. The analysis only considered the direct medical costs covered by health plan operators for essential appointments and tests, according to the prevailing Ministry of Health protocol. The study assumed equal unit costs of consultations by medical professionals and applied an increase in the overall cost of prenatal tests associated with medical follow-up, based on data from the literature. Incremental cost-effective ratio was estimated at -BRL 10,038.43 (savings of BRL 10,038.43) per premature birth avoided. This result was consistent with the sensitivity analyses, with savings associated with the substitution ranging from -BRL 2,544.60 to -BRL 31,807.46 per premature death avoided. In conclusion, prenatal care provided by obstetric nurses and midwives was superior to that provided by medical obstetricians for the prevention of premature birth, besides resulting in cost savings.


En diversos países, la atención primaria a las gestantes se realiza con enfermeras obstetras y/o parteras. En el Sistema Suplementario de Salud en Brasil, la cobertura de la asistencia prenatal es obligatoria y la realizan médicos obstetras. El objetivo de este estudio es realizar un análisis de costo-efectividad, comparando resultados clínicos y costes asociados a la incorporación en el período prenatal de enfermeras obstetras y parteras, en el ámbito del Sistema de Salud Suplementaria, desde la perspectiva de una operadora de planes de salud como fuente pagadora. Se construyó un árbol de decisión, basado en datos de metaanálisis de la Colaboración Cochrane, que mostró una reducción del riesgo de parto prematuro en el grupo de gestantes de riesgo habitual, con un seguimiento de enfermeras obstetras y parteras. Se consideraron solo los costes médicos directos, cubiertos por las operadoras de planes de salud para la realización de consultas y exámenes esenciales, conforme el protocolo vigente del Ministerio de Salud. Se asumió el coste unitario de consulta con cada profesional como iguales, y se aplicó un aumento del coste global con exámenes prenatales asociado al seguimiento médico, conforme los datos obtenidos en la literatura. Se estimó la razón de costo-efectividad incremental de -BRL 10.038,43 (economía de BRL 10.038,43) por parto prematuro evitado. Este resultado se mostró consistente en los análisis de sensibilidad, con ahorros asociados a la sustitución, variando de -BRL 2.544,60 hasta -BRL 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusión, se observó que el cuidado prenatal por parte de enfermeras obstetras y parteras es superior al prestado por médicos obstetras para el desenlace de prevención de parto prematuro, resultando incluso en un ahorro de recursos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Tocologia , Enfermeiras e Enfermeiros , Cuidado Pré-Natal , Brasil , Análise Custo-Benefício , Gestantes
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(9): 522-528, Sept. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137870

RESUMO

Abstract Objective To obtain cesarean-section (CS) rates according to the Robson Group Classification in five different regions of Brazil. Methods A descriptive epidemiological study using data from secondary birth records fromthe Computer Science Department of the Brazilian Unified Health System (Datasus, in Portuguese) between January 1st, 2014, and December 31st, 2016, including all live births in Brazil. Results The overall rate of CSwas of 56%. The sample was divided into 11 groups, and vaginal births were more frequent in groups 1 (53.6%), 3 (80.0%) and 4 (55.1%). The highest CS rates were found in groups 5 (85.7%), 6 (89.5%), 7 (85.2%) and 9 (97.0%). The overall CS rate per region varied from 46.2% in the North to 62.1% in the Midwest. Group 5 was the largest obstetric population in the South, Southeast and Midwest, and group 3 was the largest in the North and Northeast. Group 5 contributed the most to the overall CS rate, accounting for 30.8% of CSs. Conclusion Over half of the births in Brazil were cesarean sections. The Midwest had the highestCS rates,while theNorth had the lowest. The largestobstetric population in the North and in the Northeast was composed of women in group 3, while in the South, Southeast and Midwest it was group 5. Among all regions, the largest contribution to the overall CS rate was from group 5.


Resumo Objetivo Identificar as taxas de cesárea de acordo com a Classificação de Robson nas cinco regiões do Brasil. Métodos Estudo epidemiológico descritivo utilizando dados secundários obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) entre 1° de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2016, incluindo todos os nascidos vivos no Brasil. Resultados Cesáreas representaram 56% de todos os nascimentos. A amostra foi dividida em 11 grupos, e partos vaginais forammais frequentes nos grupos 1 (53,6%), 3(80,0%) e 4 (55,1%). As maiores taxas de cesárea foram encontradas nos grupos 5 (85,7%), 6 (89,5%), 7 (85,2%) e 9 (97,0%). A taxa geral de cesárea variou de 46,2% no Norte a 62,1% no Centro-Oeste. O grupo 5 representou a maior população obstétrica no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e o grupo 3, no Norte e Nordeste. O grupo 5 contribuiu mais para a taxa geral de cesárea, totalizando 30,8%. Conclusão Mais da metade dos nascimentos no Brasil ocorreu por cesárea. O Centro- Oeste apresentou a maior taxa, e o Norte, a mais baixa. A maior população obstétrica no Norte e no Nordeste foi o grupo 3, enquanto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi o grupo 5. Entre todas as regiões, amaior contribuição para a taxa geral de cesárea foi do grupo 5.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Nascimento Vaginal Após Cesárea/estatística & dados numéricos , Trabalho de Parto Induzido/estatística & dados numéricos
11.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3302, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: biblio-1115743

RESUMO

Objective: to describe the development process and present the results of a pilot study on the use of low-cost handmade simulators for teaching and learning Obstetrics. Method: presentation of 3 low-cost simulators designing, based on educational needs identified in real-world training contexts. The developing process is presented in detail and each simulator was tested and re-tested, being submitted to improvements until their final version. The simulators presented are: delivery simulator shorts, Neoprene uterus for postpartum hemorrhage management, and perineal repair simulator. A pilot study was carried out to evaluate the perception of apprentices through a structured questionnaire, using the Kirkpatrick evaluation model. Data were descriptively analyzed. Results: the respondents (31 apprentices) positively evaluated the simulators, perceiving significant gains in theoretical knowledge, ability to solve clinical problems and decreased anxiety to deal with situations similar to those simulated. Conclusion: low-cost, handmade simulators are feasible and effective, resulting in positive learner evaluations. Their availability as open technology allows the dissemination of their use.


Objetivo: descrever o processo de desenvolvimento e apresentar os resultados de um estudo piloto sobre o uso de simuladores artesanais de baixo custo para ensino e aprendizagem de obstetrícia. Método: apresentação do processo de desenvolvimento de três simuladores de baixo custo, a partir de necessidades educacionais identificadas em contextos reais de formação. O processo de elaboração é apresentado em detalhes e cada simulador foi testado e re-testado, sendo submetido a processos de melhorias até sua versão final. Os simuladores apresentados são: bermuda simuladora de parto, útero de Neoprene para tratamento de hemorragias e simulador de sutura de lacerações perineais. Foi realizado estudo piloto de avaliação da percepção dos aprendizes, através de questionário estruturado, empregando o modelo de avaliação de Kirkpatrik. Os dados foram analisados de forma descritiva. Resultados: os respondentes (31 aprendizes) avaliaram positivamente os simuladores, tendo percebido ganhos significativos em conhecimento teórico, habilidade para resolver problemas clínicos e diminuição da ansiedade para lidar com situações semelhantes às simuladas. Conclusão: simuladores artesanais e de baixo custo são factíveis e efetivos, resultando em avaliações positivas dos aprendizes. A disponibilidade dos mesmos como tecnologia aberta permite a disseminação de seu uso.


Objetivo: describir el proceso de desarrollo y presentar los resultados de un estudio piloto sobre el uso de simuladores artesanales de bajo costo para la enseñanza y el aprendizaje de la obstetricia. Método: presentación del proceso de desarrollo de tres simuladores de bajo costo, basado en necesidades educativas identificadas en contextos de capacitación reales. El proceso de elaboración se presenta en detalle. Cada simulador fue testeado una y otra vez y se sometió a procesos de mejora hasta su versión final. Los simuladores presentados son: pantalones cortos simuladores de parto, útero de neoprene para tratamiento de sangrado y simulador de sutura de laceraciones perineales. Se realizó un estudio piloto para evaluar la percepción de los alumnos, utilizando un cuestionario estructurado y se siguió el modelo de evaluación Kirkpatrik. Se practicó el análisis descriptivo de datos. Resultados: los encuestados (31 aprendices) evaluaron positivamente los simuladores, habiendo notado ganancias significativas en el conocimiento teórico, capacidad para resolver problemas clínicos y disminución de la ansiedad para lidiar con situaciones similares a las simuladas. Conclusión: los simuladores artesanales de bajo costo son factibles y efectivos, lo que resulta en evaluaciones positivas de los aprendices. Su disponibilidad como tecnología abierta permite la difusión de su uso.


Assuntos
Educação em Enfermagem , Aprendizagem , Obstetrícia
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00093118, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-989520

RESUMO

Os objetivos do estudo foram identificar modelos de assistência obstétrica em gestantes de risco habitual na Região Sul do Brasil, estimar os fatores associados a esses modelos e os desfechos maternos e neonatais. Realizou-se estudo seccional a partir da pesquisa Nascer no Brasil, de base hospitalar, que envolveu puérperas e recém-nascidos. Foram identificadas 2.668 gestantes de risco habitual. Procedeu-se a uma análise exploratória, com a utilização da proporção de práticas por hospital, entre elas o desencadeamento do trabalho de parto, a presença de acompanhante, a cesárea e o contato pele a pele, para a obtenção de modelos de assistência obstétrica denominados Boas Práticas, Intervencionista I e Intervencionista II. Em seguida, realizou-se uma análise inferencial das características associadas. Os resultados mostraram que o acesso ao financiamento público ou privado, os fatores culturais e a atuação dos profissionais de saúde apresentaram associações com os modelos de assistência. A assistência pública apresentou diferentes contextos: um primeiro, alicerçado em políticas públicas e na prática baseada em evidência; um segundo, baseado na intencionalidade pelo parto vaginal, sem considerar os princípios de humanização. Já a assistência privada é padronizada e centrada no profissional médico, com maiores níveis de intervenção. Conclui-se que há predomínio dos modelos de assistência obstétrica intervencionistas na Região Sul do Brasil, uma assistência na contramão das melhores evidências, e que as mulheres assistidas em hospitais públicos possuem mais chance de serem beneficiadas com as boas práticas.


The study sought to identify obstetric care models for low-risk pregnancies in the Southern Region of Brazil and to estimate factors associated with these models and maternal and neonatal outcomes. This is a cross-sectional, hospital-based study using data from the Birth in Brazil survey regarding puerperae and newborns. We identified 2,668 low-risk pregnant women. We carried out an exploratory analysis using the proportion of practices per hospital, among them inducing labor, presence of a companion, cesarean section and skin-to-skin contact, in order to obtain the care models we called Best Practice, Interventionist I and Interventionist II. We then carried out an inferential analysis of the associated characteristics. Results show that access to public or private funding, cultural factors and actions taken by health professional are associated with the care models. Public care had different contexts, one based on public policies and evidence-based practices; and another, that suggests the intentionality of vaginal delivery without considering humanization principles. Private care, on the other hand, is standardized and centered on the medical professional, with higher intervention levels. We conclude there is a predominance of interventionist obstetric care models in the Southern Region of Brazil, a type of care that goes against the best evidence, and that women who receive care in public hospitals have greater chances of benefiting from good practices.


Los objetivos del estudio fueron identificar modelos de asistencia obstétrica en gestantes de riesgo habitual en la región sur de Brasil, estimar los factores asociados a estos modelos y los desenlaces maternos y neonatales. Es un estudio transversal, a partir de la pesquisa Nascer no Brasil, de base hospitalaria, compuesta por puérperas y recién nacidos. Se identificaron a 2.668 gestantes de riesgo habitual. Se procedió a un análisis exploratorio utilizando la proporción de prácticas por hospital, entre ellas el desencadenamiento de la labor de parto, presencia de acompañante, cesárea y contacto piel a piel, para la obtención de modelos de asistencia obstétrica, denominados Buenas Prácticas, Intervencionista I, e Intervencionista II; seguido de un análisis inferencial de las características asociadas. Los resultados mostraron que el acceso a la financiación pública o privada, factores culturales y la actuación de los profesionales de salud presentaron asociaciones con los modelos de asistencia. La asistencia pública presentó diferentes contextos, el primero basado en políticas públicas y en la práctica fundamentada en la evidencia; y un segundo, que sugiere la intencionalidad del parto vaginal sin considerar los principios de humanización; mientras que la asistencia privada está estandarizada y centrada en el profesional médico, con mayores niveles de intervención. Se concluye que existe un predominio de los modelos de asistencia obstétrica intervencionistas en la región sur de Brasil, una asistencia a contracorriente de las mejores evidencias, así como que las mujeres asistidas en hospitales públicos tienen una mayor oportunidad de beneficiarse de las buenas prácticas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Obstetrícia/métodos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Resultado da Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Prática Clínica Baseada em Evidências
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00118118, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-989523

RESUMO

Our aim was to systematically review data about the risk of sexually transmitted infections (STI) and bacterial vaginosis among lesbian women and to suggest strategies to improve prevention, diagnosis and treatment. A search strategy for lesbian, STI and bacterial vaginosis was applied to PubMed, LILACS and BDENF databases. Of 387 unique references retrieved, 22 fulfilled the inclusion criteria (cross-sectional studies reporting prevalence for 8 STIs/bacterial vaginosis and history of a STI). The most frequent infection reported was bacterial vaginosis, and none study reported data on hepatitis B. A wide range of prevalence was observed for most infections. In terms of risk factors, the number of sexual partners, the past or current smoking, a history of forced sex and sexual stigma seem to increase the risk of STI and bacterial vaginosis. The findings of this review are discussed considering guidelines directly addressing the LGBT community's health and relevant studies investigating both safe sexual practices and the intricate relationship between LGBT people and their care providers. A set of recommendations to improve preventive care for lesbian women is proposed. Affirming that little is known about the extent of STIs and bacterial vaginosis transmission in female-to-female sexual activities or about the risk factors for STI and bacterial vaginosis among lesbian women is reasonable. In fact, the overall quality of the studies was low or very low with significant uncertainty around their findings. However, we consider that the available knowledge indicates some paths to be followed by care providers and policy decision-makers to improve their actions towards better sexual health of lesbian women.


Nosso objetivo foi revisar sistematicamente dados sobre o risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vaginose bacteriana em mulheres lésbicas e sugerir estratégias para melhorar prevenção, diagnóstico e tratamento. Uma estratégia de busca para lésbica, ISTs e vaginose bacteriana foi aplicada às bases PubMed, LILACS e BDENF. De 387 referências únicas identificadas, 22 preenchiam os critérios de inclusão (estudos seccionais relatando a prevalência de 8 ISTs/vaginose bacteriana e histórico de ISTs). A infecção mais frequentemente relatada foi vaginose bacteriana e nenhum estudo relatou dados sobre hepatite B. Uma ampla gama de prevalências foi observada para a maioria das infecções. Em termos de fatores de risco, o número de parceiras sexuais, ser ou ter sido fumante, histórico de sexo forçado e estigma sexual parecem aumentar o risco de ISTs e vaginose bacteriana. Os resultados desta revisão são discutidos à luz de diretrizes que abordam diretamente a saúde da comunidade LGBT e também de estudos relevantes que investigaram tanto práticas de sexo seguro quanto a complexa relação entre pessoas LGBT e profissionais de saúde. Um conjunto de recomendações para melhorar o cuidado preventivo para mulheres lésbicas é proposto. É razoável afirmar que pouco se sabe sobre a dimensão da transmissão de ISTs e vaginose bacteriana em atividades sexuais entre mulheres ou sobre os fatores de risco para ISTs e vaginose bacteriana em mulheres lésbicas. De fato, a qualidade dos estudos foi, de forma geral, baixa ou muito baixa, com incerteza significativa quanto a seus resultados. Contudo, consideramos que o conhecimento disponível indica alguns caminhos a serem seguidos por profissionais de saúde e na elaboração de políticas públicas para melhorar ações em direção a uma melhor saúde sexual de mulheres lésbicas.


Nuestro objetivo fue realizar una revisión sistemática de los datos sobre infecciones de trasmisión sexual (ITS) y riesgo de vaginosis bacteriana entre mujeres lesbianas y sugerir estrategias para mejorar su prevención, diagnóstico y tratamiento. La estrategia de búsqueda de lesbiana, ITS y vaginosis bacteriana se realizó en las bases de datos de PubMed, LILACS y BDENF. De 387 referencias únicas recogidas, 22 reunían criterios de inclusión (estudios transversales informaron sobre la prevalencia de 8 ITS/vaginosis bacteriana e historial de una ITS). La infección más frecuente fue vaginosis bacteriana y ningún estudio proporcionó datos sobre hepatitis B. se observó un amplio rango de prevalencia para la mayoría de las infecciones. En términos de factores de riesgo, el número de parejas sexuales, ser fumador o exfumador, un pasado de abusos sexuales, así como el estigma sexual parece que incrementaron el riesgo de ITS y vaginosis bacteriana. Los hallazgos del presente estudio se discuten a la luz de las directrices de salud directamente dirigidas a la comunidad LGBT, y también a estudios relevantes que investigaban tanto las prácticas sexuales seguras, como la relación intricada entre individuos del colectivo LGBT y sus proveedores de salud. Se propone un conjunto de recomendaciones para mejorar el cuidado preventivo de mujeres lesbianas. Es razonable afirmar que se conoce poco sobre el grado de transmisión de las ITS y vaginosis bacteriana en las relaciones sexuales entre mujeres o sobre los factores de riesgo para las ITS y vaginosis bacteriana entre mujeres lesbianas. De hecho, la calidad general de los estudios fue baja o muy baja con una incertidumbre significativa sobre sus resultados. No obstante, consideramos que el conocimiento disponible indica algunos caminos que pueden recorrer proveedores de salud y tomadores decisiones para mejorar sus acciones orientadas a una mejor salud sexual de las mujeres lesbianas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Vaginose Bacteriana/prevenção & controle , Homossexualidade Feminina , Comportamento Sexual , Brasil/epidemiologia , Parceiros Sexuais , Infecções Sexualmente Transmissíveis/classificação , Infecções Sexualmente Transmissíveis/diagnóstico , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Prevalência , Fatores de Risco , Vaginose Bacteriana/diagnóstico , Vaginose Bacteriana/transmissão , Vaginose Bacteriana/epidemiologia , Minorias Sexuais e de Gênero
14.
Femina ; 46(4): 260-268, 20180831. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050688

RESUMO

Objetivo: Identificar a opinião sobre via de parto entre estudantes de medicina de duas faculdades. Métodos: Estudo quantitativo transversal, com aplicação dequestionário em alunos de medicina de todos os anos em uma universidade federal e outra privada em Santa Catarina. Foram analisadas a via de parto que o res­pondente considerava com "menos riscos e mais benefícios" em gestação sem complicações, e via de parto que desejava para o nascimento de seus filhos (analisados fatores associados, como preferir cesariana).Para os alunos cursando o internato, questionou-se o momento em que "formou" ou "mudou" sua opinião. Resulta­dos: Dos 920 estudantes respondentes, a maioria considerou que parto vaginal é a via de menor risco (96% na faculdade pública,77% na privada).A preferência por cesariana para si mesmo foi de 20% de estudantes da escola pública e 55% dos alunos da escola privada (p< 0,001). Variáveis associadas com preferir cesariana para si mesmo foram "estudar em faculdade privada" (OR 4,9,IC 3,62-6,04) e "ter nascido de cesariana" (OR 2,29 IC 1,69-3,12). Durante o curso, referiram ter formado e/ou modificado sua opinião,38%dos estudantes sobre via de parto mais segura e 36% sobre via de parto preferencial. Conclusão: Estudantes de medicina reconhecem que o parto normal é mais seguro, mas 20% dos que frequentam a faculdade pública e 55% da faculdade privada preferem cesariana para o nascimento de seus filhos. Estas opiniões são modeladas durante ocurso e sofrem influência da via de nascimento do estudante e da faculdade aonde estudam.(AU)


Objective: To identify personal opinion on mode of delivery among medical students from two different universities. Methods: A quantitative cross-sectíonal study was carried out through a questionnaire applied at any year medical students from two different universities in Santa Catarina State (one public, one private). Mode of delivery that respondents considered "less risky and more beneficial" for low risk pregnant wom­en, and personal choice on mode of delivery for their own children were the key questions. Factors associ­ated with preferring cesarean section were analyzed. Students attending internship were asked about the moment they "formed" or "changed" opinion on the subject. Results: Of the 920 student respondents, the majority considered that vaginal delivery is the lowest risk route (96% in publíc college,77% in private).The caesarean preference for themselves was 20%for public school students, and 55% for private school students (p <0.001).Variables associated with preferring cesarean section for oneself were "studying in private college• (OR 4.9,CI 3.62-6.04) and "having been bornthrough cesarean"(OR 2.29 CI 1.69-3.12).Along graduation, having formed and/or modified opinion was reported by 38% of students about the safest delivery route, and 36% about preferred delivery route. Conclusion: Despite knowledge about the safety of normal childbirth, 20% of medical students attending public school and 55% of private school prefer cesarean for the birth of their children. The opinions are modeled during medical course,and influenced bythe student's own birth path and which university they attend.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Estudantes de Medicina/estatística & dados numéricos , Cesárea/estatística & dados numéricos , Parto Normal/estatística & dados numéricos , Obstetrícia/educação , Brasil , Estudos Transversais , Fatores Sociodemográficos
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(8): 465-470, Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-959024

RESUMO

Abstract Objective To describe and evaluate the use of a simple, low-cost, and reproducible simulator for teaching the repair of obstetric anal sphincter injuries (OASIS). Methods Twenty resident doctors in obstetrics and gynecology and four obstetricians participated in the simulation. A fourth-degree tear model was created using lowcost materials (condom simulating the rectal mucosa, cotton tissue simulating the internal anal sphincter, and bovine meat simulating the external anal sphincter). The simulator was initially assembled with the aid of anatomical photos to study the anatomy and meaning of each component of the model. The laceration was created and repaired, using end-to-end or overlapping application techniques. Results The model cost less than R$ 10.00 and was assembled without difficulty, which improved the knowledge of the participants of anatomy and physiology. The sutures of the layers (rectal mucosa, internal sphincter, and external sphincter) were performed in keeping with the surgical technique. All participants were satisfied with the simulation and felt it improved their knowledge and skills. Between 3 and 6 months after the training, 7 participants witnessed severe lacerations in their practice and reported that the simulation was useful for surgical correction. Conclusion The use of a simulator for repair training in OASIS is affordable (low-cost and easy to perform). The simulation seems to improve the knowledge and surgical skills necessary to repair severe lacerations. Further systematized studies should be performed for evaluation.


Resumo Objetivo Descrever e avaliar a utilização de um simulador simples, de baixo custo e reprodutível para o ensino de sutura de lacerações perineais de 4° grau. Métodos Participaram da simulação 20 residentes de ginecologia e obstetrícia e quatro profissionais especialistas. Um modelo de laceração de 4° grau foi criado com materiais de baixo custo (preservativo simulando a mucosa retal, tecido de algodão simulando o esfíncter anal interno e carne bovina simulando o esfíncter anal externo). O simulador foi inicialmente montado com ajuda de fotos anatômicas, para estudar a anatomia e o significado de cada componente do modelo. A laceração foi criada e suturada, utilizando técnicas de borda a borda e de sobreposição do esfíncter anal. Resultados O modelo custou menos de R$ 10,00 e foi montado sem dificuldade, aprimorando os conhecimentos dos participantes sobre anatomia e fisiologia. As suturas das camadas (mucosa retal, esfíncter interno e esfíncter externo) foram realizadas seguindo a técnica cirúrgica. Todos os participantes ficaram satisfeitos coma simulação e consideraram que estamelhorou seus conhecimentos e habilidades. Entre 3 a 6 meses após o treinamento, 7 participantes presenciaram em sua prática lacerações graves e relataram que a simulação foi útil para a correção cirúrgica. Conclusão A utilização de um simulador para treinamento de sutura de lacerações obstétricas graves é acessível (baixo custo e fácil execução). A simulação parece aprimorar conhecimentos e habilidades cirúrgicas para sutura de lacerações graves. Mais estudos sistematizados devem ser realizados para avaliação.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Canal Anal/cirurgia , Canal Anal/lesões , Procedimentos Cirúrgicos Obstétricos/educação , Técnicas de Sutura/educação , Custos e Análise de Custo , Lacerações/cirurgia , Treinamento por Simulação/economia , Ginecologia/educação , Complicações do Trabalho de Parto/cirurgia , Obstetrícia/educação , Autorrelato , Modelos Anatômicos
16.
Texto & contexto enferm ; 27(1): e0710016, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-904409

RESUMO

RESUMO Objetivo: identificar as indicações de indução de trabalho de parto, as práticas utilizadas e os seus desfechos, em um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Método: estudo transversal. A população-alvo deste estudo forem 137 mulheres que foram internadas para a indução de trabalho de parto no período de janeiro a outubro de 2014. A análise dos dados foi realizada por meio de análise estatística simples, exploratória, e teste não paramétrico, adotando nível de significância de p≤0,05. Resultados: a maioria (53%) das induções foi realizada por pós-datismo. Quanto aos métodos, destacou-se o uso do Misoprostol de 25mcg via vaginal em 46%, e também o uso do Misoprostol associado à Ocitocina em 28,4%. O Misoprostol foi mais associado a parto vaginal. Conclusão: a indução, caso seja utilizada da maneira correta, é uma importante estratégia para a redução dos altos índices de cesarianas.


RESUMEN Objetivo: identificar las indicaciones de inducción de trabajo de parto, las prácticas utilizadas y sus resultados, en un Hospital Universitario del Sur de Brasil. Método: estudio transversal. La población meta de este estudio fue de 137 mujeres que ingresaron para la inducción de trabajo de parto en el período de enero a octubre de 2014. El análisis de los datos fue realizado por medio de análisis estadístico simple, exploratorio, y prueba no paramétrica, adoptando nivel de significancia de p≤0,05. Resultados: la mayoría (53%) de las inducciones fue realizada por post-datismo. En cuanto a los métodos, se destacó el uso del Misoprostol de 25 mcg vía vaginal en un 46%, y también el uso del Misoprostol asociado a Oxitocina en un 28,4%. El Misoprostol fue más asociado al parto vaginal. Conclusión: la inducción, si se utiliza de la manera correcta, es una importante estrategia para la reducción de los altos índices de cesáreas.


ABSTRACT Objective: to identify the indications, practices and outcomes of labor induction, in a University Hospital of Southern Brazil. Method: a cross-sectional study. The target population of this study were 137 women who were hospitalized for labor induction from January to October 2014. Data analysis was performed through simple, exploratory statistical analysis and non-parametric test, adopting a significance level of p≤0.05. Results: most (53%) of the inductions were performed due to post-term pregnancy. As for the methods of induction, the use of Misoprostol of 25mcg administered via the vaginal route was found in 46% of cases and the use of Misoprostol in combination with Oxytocin was found in 28.4% of cases. Misoprostol was more associated with vaginal delivery. Conclusion: Induction, if used correctly, is an important strategy for the reduction of high cesarean rates.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto , Ocitocina , Misoprostol , Trabalho de Parto Induzido
17.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 26: e2994, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-961195

RESUMO

ABSTRACT Objective: to identify the support actions undertaken for the woman during labor, birth, cesarean section and the postpartum period. Method: a transversal study, undertaken in three public maternity hospitals, with a sample of 1,147 companions. The data were collected through interviews and were analyzed using descriptive statistics. The support actions were classified in four dimensions: emotional, physical, informational and relating to intermediation. Results: the majority of interviewees were the partner/father of the baby (76.7%). In labor, birth and the postpartum period, the actions of emotional support - such as calming, encouraging and praising, were performed by more than 80.0% of the companions; informational support, by approximately 70.0%; and intermediation by fewer than 65.0% of them. In childbirth, the emphasis on physical support was observed in assisting with walking (84.4%), and in changing position (90.4%). Conclusion: the companions participate actively in the birth process, performing actions of support in the four dimensions. Emotional support is the most frequent, followed by physical and informational support, mainly during labor and birth. The results contribute to valuing the companion from the woman's social network in the birth scenario and to the recognition of his/her role as a provider of support.


RESUMO Objetivo: identificar as ações de apoio realizadas à mulher no trabalho de parto, parto, cesariana e pós-parto. Método: estudo transversal, realizado em três maternidades públicas, com amostra de 1147 acompanhantes. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados por estatística descritiva. As ações de apoio foram classificadas nas quatro dimensões: emocional, física, informacional e de intermediação. Resultados: a maioria dos entrevistados era o companheiro/pai do bebê (76,7%). No trabalho de parto, nascimento e pós-parto, as ações de apoio emocional, como tranquilizar, encorajar e elogiar, foram realizadas por mais de 80,0% dos acompanhantes; o apoio informacional por cerca de 70,0%; e o de intermediação por menos de 65,0% deles. No trabalho de parto, o destaque no apoio físico foi observado no auxílio à deambulação (84,4%) e na mudança de posição (90,4%). Conclusão: os acompanhantes participam ativamente do processo do nascimento realizando ações de apoio nas quatro dimensões. O apoio emocional é o mais frequente, seguido do físico e informacional, principalmente durante o trabalho de parto e parto. Os resultados contribuem para a valorização do acompanhante da rede social da mulher no cenário do parto e o reconhecimento do seu papel como provedor de apoio.


RESUMEN Objetivo: identificar las acciones de apoyo realizadas a la mujer en el trabajo de parto, parto, cesárea y pos-parto. Método: estudio transversal, realizado en tres maternidades públicas, con muestra de 1147 acompañantes. Los datos fueron recolectados por medio de entrevista y analizados por estadística descriptiva. Las acciones de apoyo fueron clasificadas en las cuatro dimensiones: emocional, física, informacional y de intermediación. Resultados: la mayoría de los entrevistados era el compañero/padre del bebé (76,7%). En el trabajo de parto, nacimiento y pos-parto, las acciones de apoyo emocional, como tranquilizar, alentar y elogiar, fueron realizadas por más de 80,0% de los acompañantes; el apoyo informacional por cerca de 70,0% y el de intermediación por menos de 65,0% de ellos. En el trabajo de parto, el destaque en el apoyo físico fue observado en el auxilio a la deambulación (84,4%) y en el cambio de posición (90,4%). Conclusión: los acompañantes participan activamente del proceso de nacimiento realizando acciones de apoyo en las cuatro dimensiones. El apoyo emocional es el más frecuente, seguido del físico e informacional, principalmente durante el trabajo de parto y parto. Los resultados contribuyen para la valorización del acompañante de la red social de la mujer en el escenario del parto y el reconocimiento de su papel como proveedor de apoyo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Apoio Social , Parto Obstétrico , Brasil , Estudos Transversais , Maternidades , Hospitais Públicos
18.
Texto & contexto enferm ; 26(1): e3110015, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-846337

RESUMO

ABSTRACT Objective: described the maternal results of the care with planned home births provided by the Hanami Team in 2002-2012. Method: this transversal study It includes home and hospital births (212). Descriptive analysis was undertaken, with CI 95%, using the SAS/9.1.3 software. Results: the rate of amniotomy was 9.9% (CI 95% 5.9-13.9), of episiotomy was 0.5% (CI 95% 0.5-1.5), the amniotic fluid remained clear in 95.2% (CI 95% 92.4-98), there was no change in fetal heartbeat in 94.3% (CI 95% 92-96.6). The vaginal tears perineal trauma were exclusively of first degree (64.7%; CI 95% 57.8-71.6) and second degree (7.0%; CI 95% 3.4-10.8), it being the case that almost half did not need suturing (46.8%; CI 95% 41.1-52.6). The rate of transfer to hospital was 7.4%, all these cases occurring during labor (CI 95% 3.8 - 11.0). The rate of cesareans in the sample was 9.9%. Conclusions: the women assisted at home undergo few interventions. Rates of complications and transfers to hospital for obstetric reasons were low.


RESUMEN Objetivo: describe resultados maternos de asistencia al parto domiciliario planeado por el Equipo Hanami, 2002/2012. Método: estudio transversal. Fueron inclusos partos en domicilio y en hospital (212). El análisis descriptivo fue realizado en SAS/9.1.3., con IC 95%. Resultados: la tasa de amniotomía fue 9,9% (IC 95% 5,9-13,9), de episiotomía 0,5% (IC95% 0,5-1,5), el líquido amniótico permaneció claro en 95,2% (IC 95% 92,4 a 98), no hubo alteración en la frecuencia cardíaca fetal en 94,3% (IC 95% 92-96,6). Laceraciones vaginales fueron de primer grado (64,7%; IC 95%: 57,8 a 71,6) y de segundo (7,0%; IC 95% 3.4 a 10.8), y casi la mitad no necesitó sutura (46,8%; IC 95%: 41,1-52,6). La tasa de transferencia fue de 7,4% (IC 95%: 3,8 a 11,0). La tasa de cesáreas en la muestra fue de 9,9%. Conclusión: las mujeres que reciben asistencia en el domicilio son sometidas a pocas intervenciones, complicaciones obstétricas y las transferencias son bajas.


RESUMO Objetivo: descrever os resultados maternos da assistência ao parto domiciliar planejado pela Equipe Hanami, de 2002/2012. Método: estudo transversal. Foram incluídos os partos ocorridos no domicílio e no hospital (212), no referido período. Foi realizada análise descritiva com IC a 95%, no SAS/9.1.3. Resultados: a taxa de amniotomia foi 9,9% (IC 95% 5,9-13,9), de episiotomia 0,5% (IC95% 0,5-1,5), o líquido amniótico permaneceu claro em 95,2% (IC95% 92,4-98), não houve alteração dos batimentos cardíacos fetais em 94,3% (IC95% 92-96,6). As lacerações vaginais foram exclusivamente de primeiro grau (64,7%; IC95% 57,8-71,6) e de segundo grau (7,0%; IC95% 3,4-10,8), sendo que praticamente a metade não necessitou de sutura (46,8%; IC95% 41,1-52,6). A taxa de transferência foi de 7,4%, sendo todas durante o trabalho de parto (IC95% 3,8-11,0). A taxa de cesárea da amostra foi 9,9%. Conclusão: as mulheres assistidas no domicílio são submetidas a poucas intervenções. As intercorrências e transferências obstétricas são baixas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Parto Humanizado , Nascimento a Termo , Parto Domiciliar , Parto Normal , Enfermagem Obstétrica
19.
Cienc. enferm ; 21(2): 113-125, ago. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-764015

RESUMO

Objetivo: Comparar os resultados obstétricos e neonatais entre primíparas e multíparas assistidas no domicilio por enfermeiras obstétricas. Material e método: Estudo de corte transversal, que analisou prontuários de 100 partos de mulheres assistidas no domicílio e seus neonatos, de janeiro/2005 a dezembro/2009, em Santa Catarina, Brasil. Os dados coletados dos prontuários foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados: 73,0% das mulheres eram primíparas e 27,0% eram multíparas. Houve diferença estatisticamente significativa quanto ao tempo transcorrido entre a primeira avaliação e o parto, que foi menor nas multíparas (p=0,0402). O banho terapêutico de aspersão foi o método mais utilizado para o alívio da dor pelas primíparas (p=0,0015), assim como a escolha pelo parto vertical na água (p=0,0004). Não houve diferença estatisticamente significativa para as demais variáveis obstétricas e neonatais e na taxa de transferência para o hospital. Conclusão: Diferente de outros países, a maioria das mulheres assistidas no domicílio era primípara. O estudo indica bons resultados maternos e neonatais, tanto em primíparas quanto em multíparas, e são semelhantes aos de outros países.


Objective: To compare the obstetric and neonatal outcomes between primiparous and multiparous attended at home by obstetric nurses. Method: Cross sectional study, which examined 100 women attended births at home and their newborns from January 2005/December 2009, Brazil. The data collected from medical records were analyzed by descriptive and inferential statistics. Results: 73.0% of women were primiparous. There was statistically significant difference as to the time elapsed between the initial evaluation and delivery, which was smaller in multiparous (p=0.0402). The therapeutic bath of aspersion was the predominant method for pain relief by primiparous (p=0.0015), as well as the choice for vertical childbirth in water (p=0.0004). There was no statistically significant difference for the other obstetric and neonatal variables and in the transfer rate to hospital. Discussion and Conclusion: Different from other countries, the majority of women were primiparous. The results show good maternal and neonatal outcomes and are similar to those of other countries.


Objetivo: Comparar los resultados obstétricos y neonatales entre primíparas y multíparas atendidas en domicilio por enfermeras obstétricas. Material y método: Estudio de corte transversal, que examinó prontuarios de 100 mujeres que tuvieron sus partos en el hogar y sus recién nacidos de enero/2005 - diciembre/2009, Brasil. Los datos obtenidos de los registros médicos fueron analizados por estadística descriptiva e inferencial. Resultados: 73,0% de las mujeres eran primíparas. Hubo diferencia estadísticamente significativa en cuanto al tiempo transcurrido entre la evaluación inicial y el parto, que fue menor en multíparas (p = 0,0402). El baño terapéutico de aspersión fue el método predominante para el alivio del dolor por primíparas (p = 0,0015), así como la elección para el parto vertical en agua (p = 0,0004). No hubo diferencias estadísticamente significativas para las otras variables obstétricas y neonatales y en la tasa de transferencia al hospital. Conclusión: A diferencia de otros países, la mayoría de las mujeres eran primíparas. Los resultados muestran buenos resultados maternos y neonatales tanto en primíparas como en multíparas y son similares a los de otros países.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Parto Domiciliar , Enfermagem Obstétrica , Brasil , Estudos Transversais
20.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 10(35): 1-12, abr.-jun. 2015. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-879075

RESUMO

O objetivo deste artigo é justificar a necessidade de prevenção quaternária frente à 'violência obstétrica' (VO), expressão que agrupa todas as formas de violência e danos originados no cuidado obstétrico profissional, bem como discutir estratégias e ações de prevenção quaternária a serem realizadas pelos médicos de família e comunidade (MFC), pelas equipes de atenção primária à saúde (APS) e suas entidades associativas. A prevalência de violência obstétrica no Brasil é alta: » das mulheres relata terem sofrido maus-tratos durante o atendimento ao parto, além de excesso de intervenções desnecessárias (como venóclise, ocitocina de rotina e episiotomia) e privação de uma assistência baseada em boas práticas, tais como parto em posição verticalizada, possibilidade de se alimentar e de se movimentar durante o trabalho de parto e presença de um acompanhante. Destaca-se o excesso crônico de cesarianas (55,6% do total de nascimentos) no Brasil, mais prevalente no setor privado (85%) do que no público (40%). Ações de prevenção quaternária dirigidas à VO são propostas e discutidas, como: (1) a elaboração (individual e coletiva) de planos de parto orientados pelas equipes de APS no pré-natal (para os quais se oferece um roteiro); (2) a introdução de outros profissionais qualificados no cuidado ao parto de risco habitual (incluindo MFC capacitados); e (3) a participação dos MFC e profissionais da APS e suas associações no movimento social e político pela "humanização" do parto, com apoio às mudanças nas maternidades já em funcionamento e às novas iniciativas de serviços de cuidado ao parto.


This article aims to justify the necessity of quaternary prevention in face of 'obstetric violence' (OV), expression that comprises all forms of harms and violence originated by professional obstetric care, as well as to discuss actions and strategies of quaternary prevention to be taken by family physicians, primary care providers and their professional associations. The prevalence of obstetric violence in Brazil is high: » of women report that they have suffered abusive treatment during birth delivery, besides the excess of unnecessary interventions (i.e. venoclisis, routine oxitocin, and episiotomy), consequently denying them a best practice care such as vertical position, allowing the pregnant woman to freely move, eat, and have a companion during labour process. There is an excess of caesareans (55.6% of the total births) in Brazil, most prevalent on the private sector (85%) than in the public health system (40%). We propose and discuss actions of quaternary prevention against obstetric violence: (1) the elaboration (individual and collective) of birth plans oriented by primary care teams during antenatal care (for which we suggest a guideline); (2) the introduction of other qualified professionals on the caring for low risk birth (including qualified family physicians); and (3) the participation of family physicians and other primary care providers and their associations on the social and political movement for "humanization of birth", supporting the changes on currently functioning maternity wards and new initiatives on birth delivery care.


El objetivo de este artículo es justificar la necesidad de la prevención cuaternaria frente a la 'violencia obstétrica' (VO), expresión que agrupa a todas las formas de violencia y los daños derivados de la atención obstétrica profesional, así como para discutir las estrategias y acciones de prevención cuaternaria que podrían ser adoptadas por los médicos de Familia y comunidad (MFC), por los equipos de atención primaria de salud (APS) y sus entidades asociativas. La prevalencia de violencia obstétrica en Brasil es alta: » de las mujeres informó haber sufrido malos tratos durante el trabajo de parto, así como excesivas intervenciones innecesarias (como las venoclisis, la oxitocina de rutina y la episiotomía) y la privación de una asistencia basada en las mejores prácticas, tales como el parto en una posición vertical, la posibilidad de alimentarse y desplazarse durante el parto y la presencia de un acompañante. Destacamos el exceso crónico de cesáreas (55,6% de todos los nacimientos) en Brasil, más frecuente en el sector privado (85%) que en el sector público (40%). Acciones de prevención cuaternaria dirigidas a la violencia obstétrica son propuestas y discutidas, tales como: (1) la preparación (individual y colectiva) de los planes de parto guiados por los equipos de APS en la atención prenatal (que prevé un plan de trabajo); (2) la introducción de otros profesionales calificados en el cuidado del parto de bajo riesgo (incluidos MFC entrenados); y (3) la participación de médicos familiares y profesionales de la APS y sus asociaciones en el movimiento social y político para la "humanización" del parto, con soporte para los cambios en las maternidades en funcionamiento y las nuevas iniciativas de los servicios de atención al parto


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Parto Obstétrico , Doença Iatrogênica , Autonomia Pessoal , Prevenção Quaternária , Violência contra a Mulher
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA